E.M_Patotinha.STE
domingo, 14 de abril de 2013
sexta-feira, 5 de abril de 2013
FÁBULAS: A coruja e a águia e O galo e a jóia
Fábula 1.
A coruja e a águia
A CORUJA E ÁGUIA, DEPOIS DE MUITA BRIGA, RESOLVERAM FAZER AS PAZES.
__CHEGA DE BRIGA – DISSE A CORUJA.
__
O MUNDO É TÃO GRANDE, E TOLICE MAIOR
QUE O MUNDO, É ANDARMOS A COMER OS
FILHOS UMA DA OUTRA.
__ PERFEITAMENTE – RESPONDEU A ÁGUIA. EU TAMBÉM CONCORDO.
__ NESSE CASO, VAMOS COMBINAR:
DE HOJE EM DIANTE NÃO COMERÁS NUNCA OS MEUS FILHOTES – FALOU A CORUJA.
__ MUITO BEM, MAS
COMO POSSO IDENTIFICAR OS TEUS FILHOTES?
__ FÁCIL, SEMPRE QUE ENCONTRAR UNS BORRACHOS LINDOS, BEM FEITINHOS DE CORPO, ALEGRES,
CHEIOS DE UMA GRAÇA ESPECIAL QUE NÃO EXISTE EM FILHOTE DE NENHUMA AVE, JÁ SABE,
SÃO OS MEUS.
__ ESTÁ FEITO! – CONCLUIU A ÁGUIA.
DIA DEPOIS, ANDANDO
À CAÇA, A ÁGUIA ENCONTROU UM NINHO COM TRÊS MONSTRENGOS DENTRO, QUE PIAVAM DE BICO BEM ABERTO.
__ BICHOS HORRÍVEIS! – DISSE ELA. __ VÊ-SE LOGO QUE NÃO SÃO
OS FILHOS DA CORUJA.
E COMEU-OS, MAS ERAM OS FILHOS DA CORUJA.
AO REGRESSAR À TOCA, A TRISTE MÃE CHOROU AMARGAMENTE O
DESASTRE E FOI JUSTAR CONTAS COM A
RAINHA DAS AVES.
__ QUÊ?!!! – DISSE A ÁGUIA ADMIRADA. ERAM TEUS FILHOS AQUELES MONSTRENGUINHOS? POIS NÃO SE PARECIAM NADA
COM O RETRATO QUE FIZESTE DELES...
MONTEIRO LOBATO
Fábula 2.
O galo e a jóia
Um galo jovem e enérgico ciscava a poeira do chão quando
encontrou uma jóia. Convencido de que tinha achado uma coisa preciosa, mas sem
saber direito o que fazer daquilo, o galo ficou com ar importante e disse à
jóia:
___ Olhe, sei que você é uma coisa muito fina. Só que não é
do meu gosto. Para falar a verdade, eu preferia de longe um grão de deliciosa
cevada.
Moral: Às vezes o que é precioso para um não tem valor para
outro.
Fábula de Esopo
A LEOA E A RAPOSA
A LEOA E A RAPOSA
Todos os animais estavam se vangloriando de suas famílias numerosas.
Todos os animais estavam se vangloriando de suas famílias numerosas.
Somente a leoa se mantinha em
silêncio. Ela não disse nada, nem mesmo quando a raposa toda orgulhosa,
desfilou seus filhotes diante dela.
- Olhe! - disse a raposa. - Veja minha ninhada de raposinhas vermelhas; são sete! Diga-nos, quantos filhos você têm?
- Somente um - respondeu tranquila a leoa. - Mas é um leão!
- Olhe! - disse a raposa. - Veja minha ninhada de raposinhas vermelhas; são sete! Diga-nos, quantos filhos você têm?
- Somente um - respondeu tranquila a leoa. - Mas é um leão!
Moral da história: “Eis que o mérito
não deve ser medido em razão da quantidade, mas tendo em vista a
qualidade”.
Fonte: Fábulas do mundo todo (2004)
As Fábulas de Esopo (2002)
Fonte: Fábulas do mundo todo (2004)
As Fábulas de Esopo (2002)
A cigarra e a formiga
A cigarra e a formiga
Num
belo dia de inverno as formigas estavam tendo o maior trabalho para secar suas
reservas de trigo. Depois de uma chuvarada, os grãos tinham ficado
completamente molhados. De repente aparece uma cigarra:
—
Por favor, formiguinhas, me dêem um pouco de trigo! Estou
com uma fome danada, acho que vou morrer.
As
formigas pararam de trabalhar, coisa que era contra os princípios delas, e
perguntaram:
—
Mas por quê? O que você fez durante o verão? Por acaso não
se lembrou de guardar comida para o inverno?
—
Para falar a verdade, não tive tempo — respondeu a cigarra
— Passei o verão cantando!
—
Bom... Se você passou o verão cantando, que tal passar o
inverno dançado? — disseram as formigas, e voltaram para o trabalho dando
risada.
—
Moral: Os preguiçosos
colhem o que merecem.
(Fábula de Esopo traduzida por
Heloisa Jahn)
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